quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Chuvas e desenvolvimento responsável

Desde que as fortes chuvas e inundações ceifaram a vida de mais de 800 pessoas no Brasil, muitos deram suas opiniões sobre o que exatamente deu errado - infraestrutura precária, urbanização acelerada, decisões irresponsáveis no uso do solo, as mudanças climáticas. Na verdade,  tudo se trata de uma realidade que a nova presidente deve enfrentar enquanto dirige o país para sair dessa tragédia e cria políticas para garantir o seu sucesso a longo prazo.


A devastação deixada no rastro das chuvas torrenciais deixou uma coisa bem clara: desenvolvimento sem levar em conta os impactos sobre o solo e seus recursos colocam em risco a economia do país e as pessoas.


"Em um esforço para impulsionar a economia por meio do desenvolvimento rápido do solo, o Brasil ficou vulnerável às chuvas fortes – e isso atingiu as economias locais mais dependentes do turismo e da agricultura." Tomemos por exemplo as áreas mais atingidas pelas chuvas. A região serrana do Rio de Janeiro têm sido um imã para turistas e moradores abastados. Nos últimos 30 anos, governos locais e federal encorajaram o desenvolvimento rápido, com construções em áreas de risco e desmatamento nessas valiosas áreas florestadas. As cidades da serra fluminense começaram a se desenvolver com o surgimento de moradias ilegais nas encostas íngremes - muitas das quais atingidas pelos deslizamentos de terra.


"Combine intempérie com irresponsabilidade ambiental, a soma é igual a uma tragédia", disse Carlos Minc, secretário do Ambiente do Rio de Janeiro, durante uma entrevista para jornalistas após as enchentes.


As áreas desmatadas deixaram suas áreas vizinhas mais vulneráveis a eventos climáticos severos. Segundo a revista The Economist, as áreas agrícolas no Rio de Janeiro, que são as fontes mais confiáveis de frutas e legumes estão enterradas por lama e rochas, o que fez com que os preços destas commodities não escassas subirem.


Os resultados parecem apontar para uma ironia infeliz: em um esforço para impulsionar a economia por meio do desenvolvimento rápido do solo, o Brasil ficou vulnerável às chuvas fortes – e isso atingiu as economias locais mais dependentes do turismo e da agricultura.


A presidente Dilma Rousseff prometeu se empenhar para recuperar estas regiões, mas talvez seja hora também de repensar sua postura sobre desenvolvimento. As demandas externas e internas sobre os recursos do país vão continuar a aumentar e sem uma melhor gestão, o Brasil vai novamente ser colocado em risco.


Com a aprovação da barragem de Belo Monte, foi dada luz verde para começar a limpar 238 ha de floresta ao longo do rio Xingu. De acordo com a agência de notícias United Press International, a barragem provavelmente inundará uma área de 600 km2 e secar parcialmente o rio Xingu.


Ao mesmo tempo, há um forte aumento na produção tanto de gado quanto de soja, que também estão avançando na fronteira amazônica. Conforme também salientou Lash da WRI, com o forte programa de biocombustíveis do Brasil, utilizando o etanol de cana, espera-se a expansão e a criação de mais demandas por terras agrícolas.


Para completar, o Brasil será anfitrião a Rio +20 em 2012, as Olimpíadas e a Copa do Mundo - o que exigirá um plano de infraestrutura agressivo. Todos estes desafios requerem um olhar abrangente quanto ao uso da terra no Brasil: quais investimentos irão garantir uma economia sustentável ao invés de representar riscos ecológicos e portanto econômicos?


A boa notícia, é que atualmente o Brasil tem a maior biocapacidade do mundo. Essa abundância dá poderes ao Brasil para se tornar o maior exportador mundial de matérias-primas e tem alimentado o seu crescimento econômico. O mix de energia do país é considerada uma das mais limpas do mundo e o papel da Amazônia como sumidouro de carbono dá ao Brasil um valor ecológico único. 


Mas o desafio para o Brasil também permanece o mesmo - não desperdiçar esta grande riqueza. Não dá para voltar o relógio. As decisões de desenvolvimento feitas hoje podem render benefícios econômicos a curto prazo, mas os efeitos a longo prazo podem ser catastróficos. Apenas precisamos olhar para as notícias de hoje como um lembrete direto. 


sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Como aproveitar a água da chuva

A água das chuvas, embora não seja própria para beber, tomar banho ou cozinhar, pode ser reaproveitada em diferentes atividades do nosso cotidiano.

Canteiros e jardins, limpeza de pisos, calçadas e playground, lavagem de carros e até descarga de banheiros e lavagem de roupas. Gastos que representam cerca de 50% do consumo de água nas cidades!

Para isso é preciso construir um sistema de captação, filtragem e armazenamento da água na sua casa ou edifício.

Como funciona?
A captação é feita com a instalação de um conjunto de calhas (distribuídas pelo prédio ou telhado de uma residência), que direcionam a água para um tanque subterrâneo ou cisterna, onde ela será armazenada.

Junto a esse reservatório, é necessário instalar um filtro para retirada de impurezas, como folhas e outros detritos, e uma bomba, para levar o líquido a uma caixa d’água elevada separada da caixa de água potável.

Para isso, no entanto, é preciso alterar as tubulações já existentes para criação de um sistema paralelo ao da água potável!

Projeto em aprovação
Um projeto de lei aprovado na Assembléia Legislativa de São Paulo sugere que edifícios comerciais e residenciais passem a ter esses reservatórios para reutilização da água das chuvas.

De acordo com a lei, os reservatórios serão obrigatórios em prédios comerciais com mais de 500m² e nos residenciais em que morem mais de 50 famílias.

O prazo para adaptação dos prédios já construídos ou em fase de acabamento será de dois anos, em edifícios comerciais, e de sete, para os residenciais. Nos casos de obras ainda na planta os responsáveis terão 180 dias, após a publicação da lei no Diário Oficial, para incluir no projeto o espaço destinado à captação.


CiaFiltros trabalha com soluções sob medida para incrementar as opções de uso e tratamento de água para sua residência ou empresa e o faz sempre de maneira a não prejudicar a natureza. O sistema de tratamento para reuso de água é um dos destaques da empresa: http://ciafiltros.com.br/reusodeagua.htm

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Porque água é tão importante para a saúde?

Todos sabem que  água é fundamental para a nossa vida pois, sempre que temos sede, é à ela que recorremos. Poucos sabem a extensão de seus benefícios. A Água faz muito bem à saúde e à disposição em geral, evita doenças, previne celulite e traz tantos outros benefícios como a diminuição do cansaço, da sonolência e das toxinas produzidas pelo próprio organismo ou absorvidas pela alimentação.


É uma das principais aliadas do sistema de defesa do corpo e a maior responsável pela saúde e hidratação da pele. Sabemos que uma boa hidratação retarda o envelhecimento e proporciona  a beleza e a jovialidade da pele.


Então, vamos beber água!


Recomenda-se beber de dois a três litros de água por dia. A falta de água pode causar dor de cabeça e enxaqueca, perda do tônus muscular, complicações digestivas, prisão de ventre e problemas renais.


Para beber essa quantidade, entretanto, é preciso mudar os hábitos e andar sempre com uma garrafinha com água. Por isso, beber água deve ser um hábito  do seu dia-a-dia.


Tenha sempre a mão, no trabalho e em casa. Assim, você notará uma melhora na  sua disposição  do dia dia-a-dia.


A água controla a temperatura corporal e é a responsável por transportar os nutrientes, hormônios e anticorpos pelo seu organismo. Como o seu corpo elimina muita água, pelos poros e urina é necessário repor todos os dias.
Não é algo muito bonito de se falar, mas para saber se você está bebendo uma boa quantidade de água basta observar a cor de sua urina. Se ela estiver muito escura, é sinal que falta água. O ideal é que ela esteja o mais clara possível, quase transparente.


Outra dica é que a água ajuda a nos sentirmos bem, mesmo quando não ingerida. Uma boa chuveirada restitui nossa energia, deixando-nos mais dispostos para enfrentar as tarefas do dia. O mesmo acontece quando mergulhamos em uma piscina, em um rio ou no mar. Se não puder fazer isso quando estiver sem energia em meio ao expediente, experimente lavar o rosto com água fria. A sensação de bem-estar é quase imediata.


Se você já tem o costume de tomar muita água, continue. Senão, comece hoje mesmo sua mudança de hábito e sinta-se bem.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Hoje em dia, grande parte da população prefere o uso de sabão líquido, que contém uma grande quantidade de água. O Sabão em bloco por sua vez, é mais concentrado, portanto, tem algumas vantagens ecológicas: 


- Ao invés de garrafas plásticas, pode ser usado papel para a embalagem (menos agressivo a natureza)


- Os blocos sólidos são mais fácilmente estocados, pois podem ser empilhados


Mas é claro que sabonete sólido tem suas desvantagens, nem todo mundo gosta da sensação escorregadia ao usá-los e o fato de que pelos e sujeiras grudam na barra de sabão. Para evitar esses desconfortos, a designer Nathalie Staempfli cirou 2 modelos de "raladores de sabão", os "Soap Flakes".


Eles transformam as pedras de sabão em flocos que dissolvem facilmente na água. O primeiro modelo é para ser fixado na parede, o outro é portátil.



segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Lixo Extraordinário

Boas idéias não faltam quando o assunto é lixo. O que falta são mobilizações que realmente façam acontecer e apresentem a população o tamanho da problemática e que não é um fenômeno sem solução.

Filmado ao longo de dois anos (de 2007 a 2009), Lixo Extraordinário acompanha o trabalho do artista plástico Vik Muniz em um dos maiores aterros sanitários do mundo: o Jardim Gramacho, na periferia do Rio de Janeiro. Lá, ele fotografa um grupo de catadores de materiais recicláveis, com o objetivo inicial de retratá-los. No entanto, o trabalho com esses personagens revela a dignidade e o desespero que enfrentam quando sugeridos a reimaginar suas vidas fora daquele ambiente. A equipe tem acesso a todo o processo e, no final, revela o poder transformador da arte e da alquimia do espírito humano.

Recentemente, o trabalho do artista plástico pode ser visto na abertura da novela Passione, acompanhe algumas obras abaixo:

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011


A Toyota lançou uma solução interessante para melhorar o consumo de combustível a partir da observação do modo de dirigir, buscando uma “condução mais suave”. O aplicativo, lançado no fim do ano passado, simula um copo de água colocado no painel do carro e o desafio é não deixar cair nem uma gota. Esta direção mais gentil reduz em até 10% o consumo e diminuir as emissões de CO2. 

Enfim, o tal aplicativo teve tanto sucesso que já teve um case divulgado pela agência. O resultado foram 90,000 downloads e chegando a atingir o #3 lugar de aplicativos mais baixados na App Store, resultando em um total de 400,000 km em ecodriving. Bacana, não?


quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Água também pode ser inimiga

A água oferecida à população é submetida a uma série de tratamentos apropriados que vão reduzir a concentração de poluentes até o ponto em que não apresentem riscos para a saúde. Cada etapa do tratamento representa um obstáculo à transmissão de infecções. 




A primeira destas etapas é a COAGULAÇÃO, quando a água bruta recebe, logo ao entrar na estação de tratamento, uma dosagem de sulfato de alumínio. Este elemento faz com que as partículas de sujeira iniciem um processo de união.
Segue-se a FLOCULAÇÃO  e a DECANTAÇÃO. As impurezas, que se aglutinaram e formaram flocos, vão se separar da água pela ação da gravidade, indo para o fundo dos tanques ou ficando presas em suas paredes. A próxima etapa é a FILTRAÇÃO, quando ficarão retidas as impurezas que passaram pelas fases anteriores. Neste ponto, a água já é potável, mas para maior proteção contra o risco de infecções de origem hídrica, é feito o processo de DESINFECÇÃO. O passo seguinte é a FLUORETAÇÃO. A última ação neste processo de tratamento da água é a CORREÇÃO de pH, quando é adicionado cal hidratado ou barrilha leve para uma neutralização adequada 
A função de todo este processo é previnir e reduzir a incidência de doenças que podem ser causadas por resíduos, parasitas, vírus e bactérias que se hospedam na água corrente. Conheça alguns dos riscos existentes quando a água consumida não é devidamente tratada:
Doenças Causadas por Parasitas Amebíase: O contágio se dá através de água contaminada com cistos provenientes de fezes humanas. 

Esquistossomose: O contágio se dá através do contato direto com água onde há larvas provenientes de caramujos. 

Ascaridíase: O contágio se dá com o consumo de água onde há o parasita Áscaris Lumbricoides. 

Giardíase: O contágio se dá com o consumo de água onde há o parasita Giárdia Lamblya. 

Doenças Causadas por Vírus 

Hepatite Viral tipo A e Poliomielite: O contágio se dá ao contato ( consumo ou banho) com água contendo urina ou fezes humanas. 

Doenças causadas por Bactérias 
Meningoencefalite: O contágio se dá pelo contato (consumo ou banho) com àguas contaminadas. 

Cólera: O contágio se dá com o consumo de água contaminada por fezes ou vômito de algum indivíduo contaminado. 

Leptospirose: A água contaminada por urina de ratos é a principal causa da doença, cuja incidência aumenta com chuvas fortes e enchentes. Apresenta maior perigo em águas próximas a depósitos de lixo e em áreas sem esgotamento sanitário. 

Febre Tifóide: O contágio se dá pela ingestão de água ou alimentos contaminados( a contaminação de alimentos ocorre ao se lavar alimentos com água contaminada). 

Gastroenterites: a ingestão de água ou alimentos contaminados por fezes causam muita variedade de distúrbios gástricos, geralmente associados a fortes diarréias. 

Desinteria Bacilar: Uma série de bactérias causam, através da ingestão de água sem tratamento, severas formas de diarréias, formando um quadro de febre, dores e mal estar geral.
A CiaFiltros trabalha com produtos aprovados e certificados, com garantia de performace. Caso não encontre aqui algum item que procura, contate-nos que faremos o possível para melhor atendê-lo.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Sustentabilidade?


Apenas 5% dos consumidores brasileiros são “conscientes”.  Isso é o que informa uma pesquisa publicada recentemente pelo instituto Akatu. Esse valor permanece igual ao da última pesquisa realizada pela instituição em 2006, o que pode ser encarado como uma boa notícia, devido ao aumento populacional, que representa cerca de 500 mil novos consumidores conscientes. Para se fazer a pesquisa, foram entrevistadas 800 pessoas de ambos os sexos, com idade a partir de 16 anos, de variadas classes sociais e regiões do País. Os pesquisadores avaliaram 13 indicadores relacionados ao comportamento de consumo que permitiram separar os consumidores em quatro grupos, de acordo com o grau de consumo consciente.


- Indiferentes – consumidores que adotam até quatro comportamentos;
- Iniciantes – consumidores que adotam entre cinco e sete comportamentos;
- Engajados – consumidores que adotam entre oito e 10 comportamentos;
- Conscientes – consumidores que adotam entre 11 e 13 comportamentos.
- A classe de “Indiferentes”, porém, cresceu 12%,  passando de  25% para 37%. Os “Iniciantes” e “Engajados caíram respectivamente 7% e 5%.

Um dos outros dados que choca é que mesmo com tanta informação rolando por aí, 56% dos consumidores nunca ouviram falar no termo “sustentabilidade” e mesmo dentro do grupo que afirma saber a respeito, são poucos os que conseguem defini-lo.




 A CiaFiltros investe continuamente em tecnologia e sustentabilidade, seguindo sempre os padrões internacionais de qualidade dos produtos e serviços, desenvolvendo soluções que procuram sempre amortizar o desgaste do meio ambiente. Não só água é nosso negócio, nosso objetivo é saúde e bem estar, portanto trabalhamos para tratar e valorizar as riquezas locais, com resultado positivo a nossos parceiros e empreendimentos.