terça-feira, 27 de setembro de 2011

Primavera x economia de água no seu jardim.


A água é um bem precioso e necessário em vários aspetos do nosso quotidiano, nomeadamente no que toca à rega do jardim. De forma a encontrar um equilíbrio entre não desperdiçar água, ser amigo do ambiente e ainda assim assegurar os níveis de água essenciais para um jardim saudável, aprenda a regar o jardim de uma forma mais verde.
  1. Tenha sempre alguns baldes disponíveis para dispersar pelo exterior da casa nos dias de chuva, recolhendo assim vários litros de água que podem ser utilizados para regar o jardim. A isto chama-se reciclar água!
  2. Regar o jardim de uma forma amiga do ambiente nem sempre implica a água em si, mas antes diferentes técnicas de jardinagem que podem poupar água de forma significativa. Por exemplo, controlar e eliminar sistematicamente as ervas daninhas é fundamental porque estas facilmente se apoderam da água utilizada para regar o jardim. No mesmo sentido, a aplicação de compostagem na terra desacelera a evaporação da água, mantém a superfície do solo fresca e ainda previne contra o aparecimento de ervas daninhas.
  3. Aproveite para reutilizar a água que consome e que pode facilmente acumular dentro de casa: água utilizada para lavar fruta e legumes, água utilizada para cozer alimentos, quando despeja o bebedouro de um animal de estimação ou limpa um aquário, enquanto espera que a água aqueça para o duche, a água que se acumula nos desumidificadores ou ar condicionados… cada gota pode ser aproveitada para regar o jardim de uma maneira muito ecológica.
  4. Se tem um sistema de rega – ou mesmo que utilize algo tão tradicional como uma mangueira ou regador manual – certifique-se que o sistema de rega está em perfeitas condições, ou seja, sem fugas! No caso dos sistemas de rega automática, é importante verificar que a sua localização ou disposição não está a lançar água para fora do jardim, em direção ao pavimento, por exemplo. É uma das formas mais verdes de regar e conservar água!
  5. Sejam plantas, flores, fruta ou legumes, escolha sempre espécies que se adequam à região e às condições climatéricas onde serão plantadas. Para além disso, plante apenas produtos nas épocas certas. Se optar por contrariar estas recomendações, o jardim pode não florescer e toda a água gasta na sua rega terá sido em vão.
  6. Informe-se acerca das espécies que pretende ter no jardim para que na hora de as plantar possa juntar aquelas espécies com necessidades semelhantes ou iguais em termos de rega, poupando assim o bem precioso que é a água.
  7. Sempre que a água começar a “empapar” ou a escorrer do solo, pode terminar a rega – o seu jardim já está hidratado e não necessita de mais água! Saiba que grande parte das plantas morre de excesso e não da falta de água.
  8. Regue o jardim sempre de manhã, para evitar a evaporação repentina da água e nunca em dias de muito vento, pelos mesmos motivos.
  9. Poupar água e conseguir uma rega ecológica também passa por regar menos vezes, mas de forma mais demorada e em profundidade, para que a água se infiltre bem no solo, necessitando assim de menos regas.
  10. Se tiver dificuldade em determinar se o jardim necessita ou não de ser regado, pode recorrer a um medidor de humidade do solo ou simplesmente cavar um pequeno buraco de cerca de 15cm no jardim para verificar os níveis de água. Assim, vai regar apenas quando for realmente necessário e evitar o desperdício de água –o planeta agradece!

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Beddington, o bairro sustentável



Imagine um bairro completamente sustentável, planejado para causar o mínimo impacto possível no meio ambiente. Energia, água, transportes, edifícios… tudo elaborado para reduzir  a emissão de carbono na atmosfera.

Esse lugar existe: Beddington está localizado ao sul de Londres, na Inglaterra, e foi desenhado pelo arquiteto Bill Dunster em 1999. O bairro possui 100 unidades, 220 habitantes e diversas medidas práticas e baratas para tornar o consumo humano mais eficiente.

A fim de amenizar o frio inglês, por exemplo, as residências foram construídas com isolamento térmico, que armazena calor. Com isso, a energia utilizada com o aquecimento corresponde a 10%  de uma casa normal.
A economia de água, claro, também faz parte do cotidiano de Beddington: coletada nos telhados, a chuva é utilizada para a descarga dos banheiros. As máquinas de lavar roupas também são mais econômicas. Assim, o consumo diário de água por habitante é de 60 litros, enquanto a média da Inglaterra varia em torno de 150 litros.

Além de tudo isso, 60% dos resíduos são reciclados, 86% dos alimentos consumidos são orgânicos e 49% dos moradores utilizam a bicicleta como principal meio de transporte.

O bairro faz tanto sucesso que virou inspiração para arquitetos de outros países, como China, Portugal e França: “Não existe diferença entre esse projeto e uma casa normal. A não ser pela vontade de fazer assim”, garante Bill Dunster.

Tomar que esta moda pegue, não é?

fonte: http://www.sustentabilidade.org.br

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Roubo de água no rio Amazonas


Depois de sofrer com a biopirataria, com o roubo de minérios e madeiras nobres, agora a Amazônia está enfrentando o tráfico de água doce. Uma nova modalidade de saque aos recursos naturais denominada hidropirataria. Cientistas e autoridades brasileiras foram informadas que navios petroleiros estão reabastecendo seus reservatórios no Rio Amazonas antes de sair das águas nacionais. Porém a falta de uma denúncia formal tem impedido a Agência Nacional de Águas (ANA), responsável por esse tipo de fiscalização, de atuar no caso.

Enquanto as grandes embarcações estrangeiras recriam a pirataria do Século 16, a burocracia impede o bloqueio desta nova forma de saque das riquezas nacionais.

Ivo Brasil, Diretor de Outorga, Cobrança e Fiscalização da Agência Nacional de Águas, sabe desta ação ilegal; contudo, aguarda uma denúncia oficial chegar à entidade para poder tomar as providências necessárias. “Só assim teremos condições legais para agir contra essa apropriação indevida”, afirmou.

O dirigente está preocupado com a situação. Precisa, porém, dos amparos legais para mobilizar tanto a Marinha como a Polícia Federal, que necessitam de comprovação do ato criminoso para promover uma operação na foz dos rios de toda a região amazônica próxima ao Oceano Atlântico. “Tenho ouvido comentários neste sentido, mas ainda nada foi formalizado”, observa.

A defesa das águas brasileiras está na Constituição Federal, no Artigo 20, que trata dos Bens da União. Em seu inciso III, a legislação determina que rios e quaisquer correntes de água no território nacional, inclusive o espaço do mar territorial, é pertencente à União.

Isto é complementado pela Lei 9.433/97, sobre Política Nacional de Recursos Hídricos, em seu Art. 1, inciso II, que estabelece ser a água um recurso limitado, dotado de valor econômico. E ainda determina que o poder público seja o responsável pela licença para uso dos recursos hídricos, “como derivação ou captação de parcela de água”. O gerente do Projeto Panamazônia, do INPE, o geólogo Paulo Roberto Martini, também tomou conhecimento do caso em conversa com técnicos de outros órgãos estatais. “Têm nos chegado diversas informações neste sentido, infelizmente sempre estão tirando irregularmente algo da Amazônia”, comentou o cientista, preocupado com o contrabando.

Os cálculos preliminares mostram que cada navio tem se abastecido com 250 milhões de litros. A ingerência estrangeira nos recursos naturais da região amazônica tem aumentado significativamente nos últimos anos.
Águas amazônicas

Seja por ação de empresas multinacionais, pesquisadores estrangeiros autônomos ou pelas missões religiosas internacionais. Mesmo com o Sistema de Vigilância da Amazônia (SIVAM) ainda não foi possível conter os contrabandos e a interferência externa dentro da região.

A hidropirataria também é conhecida dos pesquisadores da Petrobras e de órgãos públicos estaduais do Amazonas. A informação deste novo crime chegou, de maneira não oficial, ao Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM), órgão do governo local. “Uma mobilização até o local seria extremamente dispendiosa e necessitaríamos do auxílio tanto de outros órgãos como da comunidade para coibir essa prática”, reafirmou Ivo Brasil. A captação é feita pelos petroleiros na foz do rio ou já dentro do curso de água doce. Somente o local do deságüe do Amazonas no Atlântico tem 320 km de extensão e fica dentro do território do Amapá. Neste lugar, a profundidade média é em torno de 50 m, o que suportaria o trânsito de um grande navio cargueiro. O contrabando é facilitado pela ausência de fiscalização na área.

Hidro ou biopirataria?
O diretor de operações da empresa Águas do Amazonas, o engenheiro Paulo Edgard Fiamenghi, trata as águas do Rio Negro, que abastece Manaus, por processos convencionais. E reconhece que esse procedimento seria de baixo custo para países com grandes dificuldades em obter água potável. “Levar água para se tratar no processo convencional é muito mais barato que o tratamento por osmose reversa”, comenta.

O avanço sobre as reservas hídricas do maior complexo ambiental do mundo, segundo os especialistas, pode ser o começo de um processo desastroso para a Amazônia. E isto surge num momento crítico, cujos esforços estão concentrados em reduzir a destruição da flora e da fauna, abrandando também a pressão internacional pela conservação dos ecossistemas locais.

Entretanto, no meio científico ninguém poderia supor que o manancial hídrico seria a próxima vítima da pirataria ambiental. Porém os pesquisadores brasileiros questionam o real interesse em se levar as águas amazônicas para outros continentes. O que suscita novamente o maior drama amazônico, o roubo de seus organismos vivos. “Podem estar levando água, peixes ou outras espécies e isto envolve diretamente a soberania dos países na região”, argumentou Martini.

Em todo o Planeta, dois terços são ocupado por oceanos, mares e rios. Porém, somente 3% desse volume são de água doce. Um índice baixo, que se torna ainda menor se for excluído o percentual encontrado no estado sólido, como nas geleiras polares e nos cumes das grandes cordilheiras. Contando ainda com as águas subterrâneas. Atualmente, na superfície do Planeta, a água em estado líquido, representa menos de 1% deste total disponível.

As águas amazônicas representam 68% de todo volume hídrico existente no Brasil. E sua importância para o futuro da humanidade é fundamental. Entre 1970 e 1995 a quantidade de água disponível para cada habitante do mundo caiu 37% em todo mundo, e atualmente cerca de 1,4 bilhão de pessoas não têm acesso a água limpa.

Segundo a Water World Vision, somente o Rio Amazonas e o Congo podem ser qualificados como limpos.

Fonte: Eco 21
Ano XIV - nº 93
www.eco21.com.br

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Água em macro

Um trabalho bem legal de fotógrafos que se inspiraram na natureza e fizeram um trabalho com macro fotografia muito bem trabalhada com gotas de água e seu comportamento na natureza.










segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Iluminação Sustentável

Idéias sustentáveis que fazem a diferença devem ser propagadas. Iluminação a partir de garrafas pet com água reduzem a conta de água de muita gente!


quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Investimentos não bastam


Apesar do aumento dos investimentos em obras de saneamento, a qualidade dos rios próximos a grandes centros urbanos do Brasil é má ou péssima. O motivo? O modelo de desenvolvimento escolhido pelo país, afirmam alguns. O Relatório de Conjuntura dos Recursos Hídricos no Brasil – Informe 2011, apresentado no dia 19 de julho, deixou o governo contente.
Em matéria de disponibilidade e qualidade, 90,6% das fontes de água doce apresentam resultados “bons” em nível nacional, afirmou o coordenador do estudo, Ney Maranhão, da Agência Nacional de Águas (ANA). Contudo, visto de outros ângulos, o resultado não resiste a tanto otimismo, afirmaram em entrevista ao Terramérica representantes de organizações ambientais e sociais vinculadas à água. Houve esforços e investimentos. Porém, ainda insuficientes, afirmou Edson Aparecido da Silva, coordenador da Frente Nacional pelo Saneamento Ambiental.
O informe diz que no período estudado, 2008-2009, a proporção de água de “boa qualidade” aumentou de 70% para 71%, enquanto a de qualidade “péssima” se manteve em 2%.No entanto, a qualidade “má” de rios, lagos e reservas de água aumentou de 6% para 7%, e a “regular” de 12% para 16%. Em contraposição, a água de qualidade ótima caiu de 10% para 4%.Um copo de água pura e cristalina? Somente em 4% dessas fontes hídricas.
A situação é pior nos rios próximos às regiões metropolitanas, onde a contaminação é atribuída principalmente ao lançamento de esgotos. Cem destes rios estão em situação de terapia intensiva. A água de qualidade má ou péssima encontra-se em grandes cidades e capitais estaduais como São Paulo, Curitiba, Belo Horizonte, Porto Alegre e Rio de Janeiro, nas regiões Sul e Sudeste, Salvador, no Nordeste, e em cidades médias como Campinas (São Paulo) e Juiz de Fora (Minas Gerais).
Um diagnóstico de mais de 1.700 pontos monitorados revela que várias bacias estão comprometidas devido ao grande lançamento de “esgoto urbano doméstico”, resume o informe. Para Edson, a principal causa da contaminação das águas subterrâneas e superficiais é a falta de tratamento de esgoto e resíduos industriais. O Sistema Nacional de Informação sobre Saneamento indica que apenas 35% dos esgotos nacionais recebem tratamento. “Ou seja, de todo esgoto despejado, mais de 60% o é in natura, sem tratamento”, disse Edson Aparecido ao Terramérica.
O governo destaca que, entre 2005 e 2009, houve aumento dos investimentos para tratamento de esgoto, principalmente por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) no setor de saneamento. “As políticas de saneamento estão dando resultados na melhoria da qualidade da água, mas ainda temos de fazer muito investimento”, admitiu a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, em um encontro com a imprensa estrangeira.
O volume de recursos para obras de saneamento nesse período (US$ 8,354 bilhões) é algo pouco abaixo de 60% da quantia necessária para solucionar o problema, disse a ministra. Edson reconheceu que é um esforço “significativo”. O “Brasil retomou os investimentos e o planejamento no setor, mas é insuficiente para recuperar o tempo perdido”, alertou. O governo teria de abordar o saneamento como uma questão de saúde pública.
“É sabido que onde há água em quantidade e qualidade adequadas, coleta e tratamento de resíduos e banheiros adequados, os índices de internação por doenças vinculadas à água caem muito”, recordou Edson. Para solucionar o problema é preciso aumentar os investimentos, e também voltar a planejar obras e administração de recursos entre operadores públicos e privados, estaduais e municipais.
Para Rogério Hohn, coordenador nacional do Movimento dos Afetados por Barragens (MAB), o informe do governo é a “constatação” do que há muito tempo organizações como a sua denunciam. “A concepção de crescimento econômico é o que causa consequências ao meio ambiente e, portanto, à água”, ressaltou. Fazem parte desse modelo as grandes centrais hidrelétricas – entre outras obras de infraestrutura de enorme magnitude – localizadas precisamente nas principais bacias hídricas, afirmou Rogério ao Terramérica.
Rogério também mencionou o consumo de produtos agroquímicos. O Brasil é o “maior consumidor de agrotóxicos do mundo. Cada cidadão brasileiro consome, em média, 5,2 litros de agrotóxicos”, afirmou. Segundo ele, o uso desses produtos fertilizantes e pesticidas, especialmente pelo agronegócio, contamina os alimentos e a água no campo que os produz e na cidade que os consome.
O que assustou o sacerdote Nelito Dornelas, assessor da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) no fórum Brasileiro de Mudança Climática, é o governo “se contentar com essa realidade que confirma oficialmente o que vínhamos dizendo”. Nelito destacou que o Brasil possui 12% da água potável do mundo, da qual 80% está na selva amazônica, onde também se começa a perceber os efeitos da contaminação hídrica de regiões industrializadas que parecem distantes, como as do Sul e Sudeste do país.
“Toda chuva que cai no Sudeste, por exemplo, se forma na Amazônia, e nosso medo é que já esteja caindo também chuva tóxica”, disse o sacerdote ao Terramérica. No Mato Grosso, na região Centro Oeste, “a chuva contaminada já começa a prejudicar a saúde das pessoas”, afirmou. Para ele, “o que de fato contamina a água é a matriz de produção que o Brasil escolheu, que não é pura nem correta”.
Nesse sentido mencionou a contaminação do Aquífero Guarani, uma das maiores reservas subterrâneas de água do mundo, cujos 850 mil quilômetros quadrados incluem o centro-sul do Brasil, nordeste argentino e partes do Uruguai e Paraguai. Um estudo, divulgado em abril pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo e por outros órgãos estaduais, alerta que depósitos de lixo irregulares e os agrotóxicos usados nos cultivos da cana-de-açúcar ameaçam o Aquífero.
Precisamente por “estar localizado no paraíso do agronegócio, que é a região Sudeste, onde se usa uma enorme quantidade de agrotóxicos”, observou Nelito. Para reverter a contaminação é preciso mudar o modelo de desenvolvimento, e, sobretudo, “o paradigma”, ressaltou. Para isso se valeu dos “sete pecados capitais dos tempos modernos”, definidos pelo líder nacionalista e pacifista indiano Mahatma Gandhi (1869-1948): “Riqueza sem trabalho, prazer sem escrúpulos, comércio sem ética, ciência sem humanidade, conhecimento sem sabedoria, política sem idealismo, religião sem sacrifício”.

terça-feira, 12 de julho de 2011

Alerta criativo ao desperdício de água

A Sukle dos EUA criou uma ação de guerrilha simples e criativa para lembrar aquilo que todo mundo sabe, mas quase ninguém faz: controlar o gasto de água na hora de cuidar do jardim ou quintal.
Para mostrar na prática quanto as pessoas exageram na hora de usar a água, os criativos fizeram comparações inusitadas. Nos hidrantes, máquinas de jornal e no banco do parque gigante o texto dizia “quantidade de água que você gasta no seu gramado” e na versão menor “quanto você realmente precisa. Use apenas o necessário”.
Será que essa campanha funcionaria no Brasil?



quinta-feira, 7 de julho de 2011

O Google te faz tomar água

Se você dificilmente se lembra de tomar a quantidade recomendada de água durante o dia, a solução pode estar no seu computador. E se o seu navegador lhe lembrasse de tomar a boa e velha H20?

É essa, basicamente, a premissa da extensão H2O do Chrome. Ela é das mais simples e, a bem da verdade, não dispara o alerta “você tem que beber água”. Numa análise mais próxima, o íc0ne acrescido na interface do navegador funciona mais como um tracker, um registro do seu histórico diário de copos de água ingeridos.



Tomou um copo? Dê um clique no ícone e o contador aumenta. Assim vai até o oitavo copo; no clique seguinte, o contador zera. Por que oito copos? Tomando por base a nossa necessidade diária de 2l de água e considerando que um copo padrão americano tem 250ml de capacidade, faça as contas e… bem, em suma, 2l = oito copos.

Não é a coisa mais engenhosa do mundo, mas é prática e funciona como um lembrete permanente dos nossos progressos com a água. Sua saúde, principalmente os seus rins, agradecem.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

A água e sua saúde

O seu corpo é formado de 65 % de água. E essa água precisa ser renovada continuamente, a cada hora. Todo funcionamento do seu organismo depende de água: as reações químicas, a respiração, a circulação, o funcionamento dos rins, a desintoxicação, a digestão, os sistemas de defesa, a pele, enfim, tudo que é necessário para manter a vida. Quando falta ou existe pouca água no corpo, todo o funcionamento do organismo fica prejudicado.

O organismo, recebendo pouca água, fica desidratado. Cansaço, indisposição, pele seca, cabelos secos, dores de cabeça, problemas digestivos, inflamações, cistites, formação de cálculos (pedras), alterações da pressão arterial, da circulação, do sistema hormonal, irritabilidade, insônia, são alguns exemplos do que pode acontecer para quem bebe pouca água. Na falta de água, fica prejudicado o sistema natural de limpeza e desintoxicação do organismo. Esse sistema é indispensável para a saúde, mas só funciona se existir grande quantidade de água. Você conseguiria fazer uma limpeza em sua casa com apenas 1 ou 2 copos de água ? Claro que não!!!
O organismo também não. Se a água é pouca, não é possível fazer as eliminações e limpezas necessárias. Assim, ficam retidas dentro do corpo substâncias tóxicas, prejudiciais, contribuindo para o aparecimento das mais variadas doenças.

Você deve beber de 2 a 4 litros de água por dia. Nunca menos de 2 litros. A quantidade depende da temperatura do dia, da atividade que você realiza, se faz muito ou pouco esforço físico, se trabalha exposto ao sol ou na sombra. De qualquer forma, nunca pode ser menos de 2 litros por dia.


Beber água na hora certa maximiza a sua eficácia sobre o corpo humano:
2 copos de água depois de acordar - ajuda a ativar os órgãos internos
1 copo de água 30 minutos antes de uma refeição - ajuda a digestão
1 copo de água antes de tomar um banho - ajuda a reduzir a pressão arterial
1 copo de água antes de ir para a cama - evita derrame ou ataque cardíaco

sexta-feira, 1 de julho de 2011

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Água no inverno

O inverno faz cair não só a temperatura, como o consumo de água. Entretanto, especialistas advertem: a sensação de sede diminui, mas a importância do líquido para o organismo não. O consumo de cerca de dois litros nesses dias mais frios é importante para evitar problemas renais, doenças de pele e desidratação.

A nutricionista Edna Garambone afirma que o cuidado deve ser redobrado com idosos e crianças, que desidratam com mais facilidade.
Segundo ela, no inverno, o corpo de fato precisa de menos água do que no verão, por exemplo. Daí sentirmos menos sede. O problema é que pessoas que já bebem pouco no calor, bebem menos ainda no frio. Ela dá uma receita capaz não só de hidratar, mas aquecer o corpo no friozinho do inverno:

“Se não quer tomar água, uma boa saída é tomar chá. Sugiro o chá verde, que só é contra-indicado para pessoas com tendência a gastrite ou hipertensas. Isso porque a cafeína estimula a produção de ácido clorídrico no estômago”, explica.

Outras fontes de hidratação, segundo ela, são frutas como melão, melancia, laranja e abacaxi. Elas são mais ricas em líquido do que frutas típicas do inverno, como abacate, maçã e uva.

“Refrigerante, só se for numa ilha deserta e se não tiver outra escolha!”, avisa a nutricionista.
 Doenças podem se agravar
O chefe do serviço da Nefrologia do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, Alvimar Gonçalves Delgado, explica que, nesta época do ano, nós temos uma tendência a eliminar mais água pela urina, já que suamos menos do que nos dias mais quentes.

“Quem já desenvolveu algum problema renal deve prestar atenção nessa época do ano para evitar que tais doenças se agravem. Nessa época do ano, esses casos surgem quando diminui essa vigilância em relação à água”, explica Delgado.

O alerta vale não só para quem tem tendência a formar pedra nos rins ou cistite. Quem sofre de infecções urinárias de repetição, causadas por baixa imunidade, também deve manter o consumo de água em dia, segundo Delgado.
Exageros devem ser evitados
Sueli Carneiro, sub-chefe do serviço de dermatologia do mesmo hospital, alerta que a água deve ser ingerida sem exagero.

“Há um equilíbrio estreito entre a ingestão e a eliminação de água pelos mecanismos reguladores do organismo. A perda de água é regulada pelos rins, pela pele, pelos pulmões, pelo tubo digestivo. A água não deve ser bebida em demasia, mas na quantidade necessária para manter a condição do corpo estável em termos de temperatura e pressão”, explicou a dermatologista.

Segundo ela, é comum o aumento do número de pessoas com problemas de pele nos consultórios nessa época do ano. Sem a quantidade necessária de água no organismo, a pele tende da ficar mais ressecada, afetando principalmente quem sofre de dermatoses, idosos e atletas que exercem atividades ao ar livre.

“Essa época do ano é a temporada da pele seca. Mas o importante é saber dosar a quantidade certa de água para o organismo. Uma pessoa normal deve consumir de dois a quatro litros de líquido por dia. Mas quem tem problemas renais ou insuficiência cardíaca deve ter cuidado para não sobrecarregar os rins ou o coração”, explica.
 Fonte: Globo.com

quarta-feira, 22 de junho de 2011

chega de água engarrafada!

A pequena cidade de Bundannoon próxima de Sidnei é a primeira da Austrália (e quem sabe do mundo) a se ver livre de qualquer tipo de água engarafada.

A cidade de pouco mais de 2.500 habitantes, decidiu em Julho de2009 (através de votação), que todos os estabelecimentos e eventos deveriam retirar do mercado toda água engarrafada até o dia 26 de Setembro de 2009.

Para suprir a sede da população vários bebedouros públicos desenhados especificamente para encher garrafas de água  foram instalados na cidade. Basta apertar um botão e encher a sua garrafa.

Mas e essas garrafas? Elas não são garrafas comuns. Para compensar as supostas perdas de vendas foram fornecidas 2.000 garrafas da Camelbak para os estabelecimentos venderem a população.




quarta-feira, 8 de junho de 2011

Projeto Água Brasil

O banco do Brasil junto com a WWF Brasil estão trabalhando com o projeto Água Brasil. O projeto procura a melhoria da qualidade das águas e ampliação da cobertura da vegetação natural em 14 microbacias hidrográficas  representativas dos biomas brasileiros , por meio de agricultura sustentável.

Com o Água Brasil, busca-se o estímulo a mudança de comportamento e valores em relação à produção e destino dos resíduos sólidos urbanos em cinco cidades de diferentes portes e regiões. Busca também a disseminação e reaplicação de modelos e melhores práticas de preservação e conservação de recursos hídricos, o aperfeiçoamento dos critérios socioambientais utilizados nos processos de financiamento e investimento do Banco do Brasil e principalmente o aprimoramento dos modelos de negócios voltados ao desenvolvimento regional sustentável e ampliação do portfólio de produtos e serviços financeiros com atributos socioambientais.


quinta-feira, 5 de maio de 2011

Cidades que invadem rios

Os alertas da natureza têm sido numerosos e violentos nas últimas décadas em todo o mundo. Muita gente, que certamente já esqueceu os efeitos do tsunami, de 2004 e mais recente no Japão, e da tragédia de Nova Orleans, após a passagem do furacão Katrina, enchentes e tempestades no Sul, São Paulo, Rio de Janeiro, ainda se surpreende com a devastação que vem junto com deslizamentos e enxurradas como está acontecendo agora, em várias partes do país.



Todos eles têm em comum o total desrespeito às regras da natureza e refletem a arrogância com que os homens vêm buscando “domá-la” a qualquer custo. Lá, como aqui, onde é mantida a proteção natural, sejam mangues, florestas ou matas que circundam a beira dos rios, as conseqüências foram - e são - mínimas.

Sempre que se tenta descrever o resultado catastrófico de fenômenos absolutamente naturais - como enchentes - ou deslizamentos provocados por desmatamentos desenfreados de encostas, a culpa recai sobre a chuva ou os rios.

Quando o impacto de mortes e perdas econômicas ainda está presente é o momento adequado de se prestar atenção no crescimento insano das cidades onde o principal é deixar cada vez mais espaço para o trânsito e menos para as árvores e as pessoas. Na maioria das zonas urbanas os riachos foram aprisionados em estreitos canais, na maioria das vezes entulhados de lixo, que não resistem a uma chuva mais forte.

As zonas de inundação dos rios são mecanismos naturais destinados a armazenar a água durante as marés altas para prover o fluxo na época de estiagem. Quando elas são aterradas para serem ocupadas por avenidas ou plantações provocam um duplo prejuízo: deixam estas zonas totalmente expostas e dificultam a recuperação do manancial em épocas de estiagem.

A pergunta que não quer calar é: quem invadiu quem? A resposta parece óbvia: os rios já estavam lá muito antes de as cidades nascerem.

Prevenir que isto aconteça é um dos pontos principais da gestão dos recursos hídricos da qual muito se fala mas pouco se conhece. Quando a população decide, nas audiências dos Comitês de Bacia, com que tipo de rio ela quer conviver significa muito mais do que apenas uma discussão técnica. Tem muito a ver com o futuro das cidades, com o incômodo de ter que remover casas e famílias que habitam zonas de risco, seja nas margens ou nos morros, e o aval para os administradores públicos e políticos terem a coragem de tomar decisões impopulares quando já ninguém se lembra das tragédias que aconteceram.

Mas a população também tem que fazer a sua parte no cuidado e preservação lembrando que riacho não é valão. Aos meios de comunicação cabe a tarefa fundamental de ajudar a esclarecer sobre as causas reais de a natureza estar sendo tão inclemente.

terça-feira, 3 de maio de 2011

Marketing de reciclagem

Já faz algum tempo que a tendência entre as empresas é praticar o consumo sustentável, ou seja, vender seus produtos com medidas para diminuir a agressão à natureza. Pois a Coca Cola de Israel achou uma alternativa interessante de mostrar ao público que se preocupa com o destino que garrafas e latas da sua marca e abriu uma loja apenas para vender produtos feitos com esses materiais.



O objetivo da ação é conscientizar o público sobre a importância da reciclagem e de como ela pode ser “fashion” ao expor camisas, shorts e outros itens na loja. Ótima oportunidade de reforçar ainda mais a imagem da marca.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Água poluída mata mais do que todos os tipos de violência, alerta ONU

O consumo e o uso de água não tratada e poluída matam mais do que todas as formas de violência, segundo relatório divulgado hoje (22), no Dia Mundial da Água, em Nairóbi, no Quênia, na África. O documento intitulado Água Doente foi elaborado pelo Programa para o Meio Ambiente das Nações Unidas (Unep, na sigla em inglês). O estudo afirma que pelo menos 1,8 bilhão de crianças com menos de 5 anos de idade morrem por ano em decorrência da "água doente" - o que representa uma morte a cada 20 segundos. Por isso, alerta para a necessidade de adoção de medidas urgentes.

De acordo com o relatório, as populações urbanas deverão dobrar de tamanho nas próximas quatro décadas. A projeção é que os números subam dos atuais 3,4 bilhões para mais de 6 bilhões de pessoas. Nas grandes cidades já há carência de gestão adequada das águas residuais em decorrência do envelhecimento do sistema, de falhas na infraestrutura ou de esgoto insuficiente.

"Isso significa que mais pessoas agora morrem [por causa] de água contaminada e poluída do que de todas as formas de violência, inclusive guerras. A água contaminada é também um fator chave no aumento de vidas vegetais e animais mortas em mares e oceanos de todo o mundo", diz o documento, informando que 2 bilhões de toneladas de resíduos são jogadas em águas de todo o mundo por ano.

Segundo o documento, substâncias que compõem um poluente de águas residuais, como nitrogênio e fósforo, podem ser úteis na produção de fertilizantes para a agricultura. O alerta é acompanhado pela informação de que 10% da população mundial consomem alimentos alimentos cultivados com águas residuais para irrigação e adubação.

"É um desafio que vai aumentar, pois o mundo sofre rápida urbanização e industrialização, além de crescente demanda por carnes e outros alimentos, a não ser que se tomem medidas decisivas", adverte o estudo.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Uso racional de água em escolas é assunto em seminário na USP

O engenheiro Flávio Scherer elaborou orientações para reduzir o consumo de água em escolas públicas localizadas no meio urbano. Em seu mestrado "Uso racional da água em escolas públicas: diretrizes para Secretarias de Educação", defendido na Poli - Escola Politécnica da USP - Universidade de São Paulo, o pesquisador verificou que o envolvimento de Secretarias de Educação com um Programa de Uso Racional da Água (Pura) é viável e já ocorre em Joinville, em Santa Catarina, com bons resultados na economia.

Há três tipos de ações que podem ser empregadas para reduzir o desperdício: as sociais, que envolvem práticas educativas; as de utilização de tecnologias, foco principal do estudo, (como torneiras economizadoras, torneiras com arejadores ou bacias sanitárias de volume de descarga reduzido, com caixa acoplada de seis litros, ou com válvula de ciclo fixo de seis litros); e as de ordem econômica, relacionadas às tarifas da concessionária do serviço de distribuição de água.

Scherer fez um levantamento da situação das escolas brasileiras que desenvolvem programas de combate ao desperdício da água e verificou que a maioria dos projetos estão concentrados em instituições de ensino superior, vinculados à pesquisa dessas entidades, dentre elas o Programa de Uso Racional da Água (Pura) da USP. "No entanto, a cidade de Joinville mantém um Programa de Uso Racional da Água em todas as escolas públicas de educação básica e é um exemplo de que este tipo de iniciativa pode ser aplicada", constatou.

Depois de observar o programa catarinense, o pesquisador descreveu as características físicas e funcionais de três escolas estaduais de Curitiba, no Paraná, os hábitos dos usuários e os principais problemas, e elaborou as diretrizes. "Desenvolvi a pesquisa no Paraná, mas a idéia é que ela sirva para Secretarias de Educação de outros lugares. Procurei ser o mais abrangente possível", comenta.

"Um primeiro passo, é analisar as características do sistema hidráulico predial. A maioria dessas escolas foram construídas há mais de 30 anos e estão defasadas em tecnologia. Muitas ainda têm tubulações de ferro galvanizado, que podem apresentar vazamentos, acarretando um baixo desempenho do sistema", explica o pesquisador.

A partir da análise, é possível corrigir vazamentos e escolher o equipamento mais adequado. O engenheiro atenta para o fato de que o vandalismo é um item relevante na conservação dos sistemas sanitários de escolas públicas. Por isso, devem ser escolhidas peças mais resistentes ou que possam não ser objeto de roubo ou de depredação. E é fundamental um trabalho de conscientização da comunidade escolar.

Um outro passo é a capacitação dos funcionários das escolas. "É preciso trabalhar a formação dos diretores, que são peças chave. São eles que vão fiscalizar e cuidar para que o programa tenha sucesso. E os funcionários e zeladores que vão dar manutenção aos equipamentos também devem receber capacitação."

Após implementadas, as diretrizes devem ser revistas, já que devem se adequar às realidades locais. "Trata-se de um processo contínuo, com a intenção de que os investimentos sejam feitos da melhor forma e haja um retorno do que se investiu".


Potencial da economia

No Brasil, segundo dados do Inep - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais, as escolas públicas totalizam a maior parte dos estabelecimentos escolares, com 179.935 edificações, sendo que 73.404 encontram-se no meio urbano. "O potencial de economia de água nessas edificações é bastante expressivo", afirma o pesquisador.

Segundo Scherer, uma vantagem de se implantar um Programa de Uso Racional da Água em escolas é que práticas educativas podem ocorrer associadas às implementações tecnológicas. "A preservação dos recursos hídricos é um tema que pode ser discutido em várias áreas do conhecimento, e contribui para a formação crítica dos estudantes, que podem atuar como multiplicadores", explica.

O estudo prioriza escolas públicas, pois as particulares, muitas vezes, já possuem um programa de uso racional da água, buscando a economia de recursos. Além disso, Scherer se ateve ao meio urbano, onde, em geral, o problema da escassez é mais grave. "Temos um potencial muito grande para desenvolver e precisamos adotar medidas urgentes no combate ao desperdício de água. Espero que as Secretarias de Educação usem o estudo", conclui.

fonte: http://amaivos.uol.com.br/amaivos09/

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Tratamento da água

Muito se fala e exige em água tratada. Mas você sabe exatamente como acontece esse tratamento?

Tratamento de Água é um conjunto de procedimentos físicos e químicos que são aplicados na água para que esta fique em condições adequadas para o consumo, ou seja, para que a água se torne potável. O processo de tratamento de água a livra de qualquer tipo de contaminação, evitando a transmissão de doenças.

Numa estação de tratamento de água, o processo ocorre em etapas:

- Coagulação: quando a água na sua forma natural (bruta) entra na ETA, ela recebe, nos tanques, uma determina quantidade de sulfato de alumínio. Esta substância serve para aglomerar (juntar) partículas sólidas que se encontram na água como, por exemplo, a argila.

- Floculação - em tanques de concreto com a água em movimento, as partículas sólidas se aglutinam em flocos maiores.

- Decantação - em outros tanques, por ação da gravidade, os flocos com as impurezas e partículas ficam depositadas no fundo dos tanques, separando-se da água.

- Filtração - a água passa por filtros formados por carvão, areia e pedras de diversos tamanhos. Nesta etapa, as impurezas de tamanho pequeno ficam retidas no filtro.

- Desinfecção - é aplicado na água cloro ou ozônio para eliminar microorganismos causadores de doenças.

- Fluoretação - é aplicado flúor na água para prevenir a formação de cárie dentária em crianças.

- Correção de PH - é aplicada na água uma certa quantidade de cal hidratada ou carbonato de sódio. Esse procedimento serve para corrigir o PH da água e preservar a rede de encanamentos de distribuição.


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terça-feira, 29 de março de 2011

A guerra contra a água mineral

O novo vilão dos ambientalistas não é o líquido, mas o plástico das embalagens.

A água mineral é hoje, associada ao estilo de vida saudável e ao bem-estar. As garrafinhas de água mineral já se tornaram acessório dos esportistas, e, em casa, muita gente nem pensa em tomar o líquido que sai da torneira- compra água em garrafas ou galões. Nos últimos dez anos, em todo o planeta, o consumo de água mineral cresceu 145%- e passou a ocupar um lugar de destaque nas preocupações de muitos ambientalistas.

O foco não está exatamente na água, mas na embalagem. A fabricação das garrafas plásticas usadas pela maioria das marcas é um processo industrial que provoca grande quantidade de gases que agravam o efeito estufa. Ao serem descartadas, elas produzem montanhas de lixo que nem sempre é reciclado.

Muitas entidades ambientalistas têm promovido campanhas de conscientização para esclarecer que, nas cidades em que a água canalizada ébem tratada, o líquido que sai das torneiras em nada se diferencia da água em garrafas. Como demoram pelo menos 100 anos para se degradar, elas fazem com que o volume de lixo no planeta cresça exponencialmente. Quando não vão para aterros sanitários, os recipientes abandonados entopem bueiros nas cidades, sujam rios e acumulam água que pode ser foco de doenças, como a dengue.

Organizações européias e americanas até estimulam as pessoas a escrever a seus restaurantes favoritos pedindo que suspendam a venda de água mineral e, dessa forma, contribuam com a preservação do planeta. As campanhas têm dado resultado nos lugares onde a preocupação ambiental já ganhou a adesão das multidões e os moradores confiam na água encanada. A partir do próximo sábado, os órgãos públicos de São Francisco, nos Estados Unidos, estarão proibidos de comprar água mineral para seus funcionários.

A maioria dos ambientalistas reconhece, evidentemente, que no Terceiro Mundo, com vastas regiões nas quais não é recomendável consumir água diretamente da torneira, quem tem poder aquisitivo para comprar água mineral precisa fazê-lo por uma questão de segurança. De acordo com um relatório da ONU divulgado recentemente, 170 crianças morrem por hora no planeta devido a doenças decorrentes do consumo de água imprópria. Um estudo apresentado neste ano na Royal Geographical Society, na Inglaterra, chamou atenção para o fato de que a contaminação da água potável por arsênio em inúmeros países, principalmente na Ásia e na África, poderá aumentar consideravelmente os casos de câncer nos próximos anos. Mesmo assim, ao comprar água mineral nesses países, não se tem segurança de estar consumindo um produto saudável. Estima-se que quase metade da água vendida como mineral em Pequim seja de má qualidade. A questão é tão grave que o governo chinês elaborou um plano para reforçar o controle de procedência das garrafas de água por meio de etiquetas eletrônicas durante as Olimpíadas de Pequim, no ano que vem. Espera, dessa forma, impedir a circulação de produtos adulterados (clique e veja os campeões do consumo).

No Brasil, o termo água mineral acabou se tornando referência para designar diferentes tipos de água engarrafada. A rigor, a expressão identifica a água proveniente de nascentes ou aqüíferos subterrâneos e que contém minerais como cálcio, potássio e sulfato de sódio.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Dengue volta a assustar o país...

 Mais de 155 mil casos suspeitos foram registrados até o mês passado, em todo o Brasil. Destes, dois mil e trezentos são graves. De acordo o Ministério da Saúde, a maior parte das suspeitas graves foi registrada no Sudeste, que somou mais de mil e cem notificações, sendo a maioria no Rio de Janeiro. Em seguida vem a região Norte, com 30%. O Amazonas e o Pará tiveram, respectivamente, 438 e 195 notificações. O Nordeste registrou 15,8% do total dos casos graves. O Centro-Oeste responde por 5% dos registros, a maioria em Mato Grosso e Goiás. No Sul, só houve registros de casos graves no Paraná. Dados da Secretaria de Vigilância em Saúde, mostram que o “sorotipo Um” é o que mais tem infectado os brasileiros. Milhões de pessoas não são imunes ao vírus, porque ele não circulava no país desde a década de 1980.


A responsabilidade de combater a dengue é também dos cidadãos, que devem limpar terrenos e combater água parada. Todo mundo deve ter atenção com um velho inimigo que nos visita todo verão. É o mosquito da dengue. Parece incrível, mas ainda falta cuidado em todo o Brasil. Mesmo com tantos casos registrados nos últimos anos, mesmo com tanto alerta, com tanta gente sofrendo em casa, nos hospitais…


Medidas de Combate à dengue (para eliminar os criadouros e evitar a reprodução e proliferação do aedes aegypti)

- Não deixar água parada em pneus fora de uso. O ideal é fazer furos nestes pneus para evitar o acúmulo de água;

- Não deixar água acumulada sobre a laje de sua residência;

- Não deixar a água parada nas calhas da residência. Remover folhas, galhos ou qualquer material que impeça a circulação da água.

- A vasilha que fica abaixo dos vasos de plantas não pode ter água parada. Deixar estas vasilhas sempre secas ou cobri-las com areia;

- Caixas de água devem ser limpas constantemente e mantidas sempre fechadas e bem vedadas. O mesmo vale para poços artesianos ou qualquer outro tipo de reservatório de água;

- Vasilhas que servem para animais (gatos, cachorros) beber água não devem ficar mais do que um dia com a água sem trocar;

- As piscinas devem ter tratamento de água com cloro (sempre na quantidade recomendada). Piscinas não utilizadas devem ser desativadas (retirar toda água) e permanecer sempre secas;

- Garrafas ou outros recipientes semelhantes (latas, vasilhas, copos) devem ser armazenados em locais cobertos e sempre de cabeça para baixo. Se não forem usados devem ser embrulhados em sacos e descartados no lixo (fechado).

- Não descartar lixo em terrenos baldios e manter a lata de lixo sempre bem fechada;

- As bromélias costumam acumular água entre suas folhas. Para evitar a reprodução do mosquito, o ideal é regar esta planta com uma mistura de 1 litro de água e uma colher de água sanitária.

- Sempre que observar alguma situação (que você não possa resolver), avisar imediatamente um agente público de saúde para que uma medida eficaz seja tomada.

quarta-feira, 23 de março de 2011

Dia mundial da água

Ontem, dia 22 de março foi o dia mundial da água. Váriras empresas participaram com ações, palestras e eventos para celebrar esse dia.

Procurando na web, encontramos alguns vídeos bem legais produzidos em homenagem a esta data de concientização, acompanhe abaixo:












Vamos fazer a nossa parte também! Ajudar na economia e cuidado com a água é fácil, fácil! Seguem abaixo algumas dicas para incluirmos no nosso cotidiano:

1. Vou fechar a torneira durante a ducha, enquanto passo o sabonete no corpo 

2. Vou agir igual, quando escovo os dentes – não faz sentido algum ficar vendo a água escorrer durante a escovação 

3. Vou jogar o lixo no lixo – e não dentro da privada, evitando assim o uso da descarga 

4. Vou checar se a descarga está regulada, jeito simples de economizar água 

5. Vou parar de jogar na rua o que tenho nas mãos: basta chover para que esse lixo seja levado pela água para o bueiro, onde o lixo ganha volume e provoca alagamento 

6. Vou conversar com a vizinha e tenta convencê-la sobre o desperdício que é lavar a calçada. Porque a calçada não precisa de água, mas o planeta sim 

7. Vou mostrar ao meu pai que o carro pode ser lavado com a medida de água de um balde, o que evita usar a mangueira livremente 

8. Vou sugerir à minha mãe desviar a água da máquina de lavar para o tanque e, com ela, lavar o quintal 

9. Também vou mostrar para ela que a água usada para lavar frutas e legumes serve depois para molhar as plantas 

10. Vou mudar essa história de evitar o desperdício só em casa. Água é um bem coletivo – seja onde for, se estou gastando à toa, o resultado será negativo para todos nós