Mostrando postagens com marcador chuva. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador chuva. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 19 de abril de 2012

O que 2012 reserva para o meio ambiente? 

2012 começou e promete ser um ano muito positivo para o futuro de nosso meio ambiente. Já temos uma lista de eventos e debates que acontecerão no decorrer deste ano e que com certeza trarão mudanças em âmbito nacional e global.
Começando com a Rio+20, a conferência da ONU será sediada em junho no Rio de Janeiro e irá avaliar e renovar os compromissos com o desenvolvimento sustentável assumidos há 20 anos atrás na Eco-92 por líderes globais. Além disso, serão discutidas a contribuição da economia verde para a sustentabilidade e a eliminação da pobreza no mundo. O evento será uma grande oportunidade para a troca de experiências sobre iniciativas sustentáveis entre vários países.
http://nativasocioambiental.com.br/blog/a-caminho-da-rio20/

No final do ano teremos a 18º Conferência das Partes da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP-18) que acontecerá no Qatar e irá avaliar as metas de redução de emissões de gases causadores do efeito estufa dos países desenvolvidos e também discutir a segunda fase dos compromissos do Protocolo de Kyoto, que provavelmente iniciará no começo do próximo ano.
Além desses eventos globais, existem outros assuntos que serão muito comentados durante 2012 em nosso país. O novo código florestal, por exemplo, é um tema que ainda trará muita polêmica entre fazendeiros e ambientalistas. O código foi aprovado pelo plenário senado em 2011, e deve passar por votação dos deputados ainda no primeiro semestre desse ano. Se aprovado seguirá para aprovação da presidente da República e caso seja rejeitado, deverá ser retomado.
A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) será outro tema em alta no decorrer do ano. Até a metade de 2013 todos os municípios do país deverão elaborar um plano municipal de resíduos sólidos e aquele que não elaborar o seu plano até a data estipulada será impedido de receber recursos do governo destinados à atividade. Já o Plano Nacional de Resíduos Sólidos brasileiro passará por análise de conselhos nacionais de meio ambiente, cidades, saúde e política agrícola e será encaminhado até meados do próximo ano ao Palácio do Planalto, que o transformará em decreto presidencial.
http://translinklogistics.com.br/noticia/logistica-e-a-politica-nacional-de-residuos-solidospnrs.html 
E você o que pode fazer pelo meio ambiente?
A CiaFiltros te monstra dicas para colaborar com o meio ambiente. 


A CiaFiltros tem consciência da importância na sua contribuição para amenizar o impacto sobre o meio ambiente e a coloca em prática. Adotando práticas inteligentes para economizar recursos naturais e levar uma vida sem excessos.  

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Cidades que invadem rios

Os alertas da natureza têm sido numerosos e violentos nas últimas décadas em todo o mundo. Muita gente, que certamente já esqueceu os efeitos do tsunami, de 2004 e mais recente no Japão, e da tragédia de Nova Orleans, após a passagem do furacão Katrina, enchentes e tempestades no Sul, São Paulo, Rio de Janeiro, ainda se surpreende com a devastação que vem junto com deslizamentos e enxurradas como está acontecendo agora, em várias partes do país.



Todos eles têm em comum o total desrespeito às regras da natureza e refletem a arrogância com que os homens vêm buscando “domá-la” a qualquer custo. Lá, como aqui, onde é mantida a proteção natural, sejam mangues, florestas ou matas que circundam a beira dos rios, as conseqüências foram - e são - mínimas.

Sempre que se tenta descrever o resultado catastrófico de fenômenos absolutamente naturais - como enchentes - ou deslizamentos provocados por desmatamentos desenfreados de encostas, a culpa recai sobre a chuva ou os rios.

Quando o impacto de mortes e perdas econômicas ainda está presente é o momento adequado de se prestar atenção no crescimento insano das cidades onde o principal é deixar cada vez mais espaço para o trânsito e menos para as árvores e as pessoas. Na maioria das zonas urbanas os riachos foram aprisionados em estreitos canais, na maioria das vezes entulhados de lixo, que não resistem a uma chuva mais forte.

As zonas de inundação dos rios são mecanismos naturais destinados a armazenar a água durante as marés altas para prover o fluxo na época de estiagem. Quando elas são aterradas para serem ocupadas por avenidas ou plantações provocam um duplo prejuízo: deixam estas zonas totalmente expostas e dificultam a recuperação do manancial em épocas de estiagem.

A pergunta que não quer calar é: quem invadiu quem? A resposta parece óbvia: os rios já estavam lá muito antes de as cidades nascerem.

Prevenir que isto aconteça é um dos pontos principais da gestão dos recursos hídricos da qual muito se fala mas pouco se conhece. Quando a população decide, nas audiências dos Comitês de Bacia, com que tipo de rio ela quer conviver significa muito mais do que apenas uma discussão técnica. Tem muito a ver com o futuro das cidades, com o incômodo de ter que remover casas e famílias que habitam zonas de risco, seja nas margens ou nos morros, e o aval para os administradores públicos e políticos terem a coragem de tomar decisões impopulares quando já ninguém se lembra das tragédias que aconteceram.

Mas a população também tem que fazer a sua parte no cuidado e preservação lembrando que riacho não é valão. Aos meios de comunicação cabe a tarefa fundamental de ajudar a esclarecer sobre as causas reais de a natureza estar sendo tão inclemente.

quarta-feira, 16 de março de 2011

Asfalto que absorve água da chuva

A ideia, publicada no Planeta Sustentável, é muito atrativa, visto os problemas que as grandes cidades passam com as enchentes.

Isso porque (por culpa nossa) a água não tem para onde ir. Pensando nisso, o pesquisador José Rodolpho Martins do Departamento de Hidráulica da USP e sua equipe, desenvolveram a Camada Porosa de Asfalto (CPA).

O pavimento com pequenos vãos, sem que diminua a qualidade, é capaz de absorver a água da chuva e armazená-la entre uma camada e outra de pavimento, onde já tem um sistema de drenagem instalado juntamente com o novo asfalto.

Esse sistema é o responsável por encaminhar a água para as galerias pluviais, de modo que, se não resolver por completo o problema da água acumulada, com certeza o diminuirá.
A técnica já foi implantada em um dos estacionamentos da USP com sucesso. O único impasse é que o custo de instalação chega a ser 25% maior do que o de um pavimento comum.


terça-feira, 15 de março de 2011

A favor da natureza

Recentemente, uma agência de propaganda aqui da cidade, a ArtMaker, teve 2 iniciativas muito legais em defesa da naturesa. Confira abaixo 2 outdoors que a empresa instalou na cidade e que deram o que falar:


"Em tempos de catástrofes e mudanças climáticas, a sustentabilidade 
é um ponto forte a ser trabalhado. Muitas empresas abraçam a causa
 e a cada dia mais o meio ambiente conta com esse tipo de iniciativa.
Seguindo a tendência, assim como nossos clientes, a Artmaker 
produziu um novo outdoor estimulando a preservação da Natureza.
 A ideia criativa partiu da interação com a peça, fazendo com que o 
público acompanhe a posição do outdoor que pede a mudança de 
atos para virar o quadro."


"Dessa vez, a Artmaker produziu um outdoor para alertar as pessoas 
sobre o lixo jogado nas ruas e as consequências que isso pode causar.
A agência decidiu que esta seria a melhor maneira de conscientizar a 
população sobre um problema sério e que tem atingido muitos lugares 
do Brasil, principalmente nesta época do ano. Uma iniciativa simples, 
mas impactante devido à produção. Foram coladas duas folhas no 
outdoor. A primeira com o desenho da sombra de lixo por trás, mas 
que só aparecia quando chovia, pois a segunda folha era branca com 
uma simples mensagem à frente."



quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

prevenção e soluções na época das chuvas

Para impedir a entrada de água em casa, alguns cuidados devem começar no projeto. Mas também é essencial estar atento à manutenção de laje, telhados, esquadrias, entre outros itens.
Com a chegada do verão, aumentam os problemas causados pelo excesso de chuva, especialmente no Sudeste do país. Para os especialistas em construção civil, a prevenção é o melhor jeito de evitar que a água não invada a casa. A proteção contra a chuva, no entanto, pode funcionar melhor se prevista no projeto, conforme recomenda Wilson Simões das Neves, gerente executivo do Instituto Brasileiro de Impermeabilização (IBI). “Existem produtos certos para cada etapa e há empresas que só fazem isso”, diz ele. Impermeabilizar a casa desde a fundação custa de 2 a 3% do valor total da obra, segundo o IBI. “Quem deixa para depois enfrenta problemas de umidade e gasta de 6 a 12%”, avisa Wilson.
SOLUÇÕES RÁPIDAS E TEMPORÁRIAS

Se estiver chovendo dentro de casa e não houver mais tempo para prevenção, tome medidas urgentes:
- Numa emergência, para tapar o buraco de telhas faltantes ou quebradas, lance mão de uma lona presa ao telhado com o apoio de pedras.
- Use fitas adesivas multiúso na vedação de telhas, calhas e rufos; há versões veda-trinca próprias para as paredes.
- Cimento polimérico pode ser aplicado nas paredes internas junto aos rodapés se houver infiltração ascendente (vinda do solo, jardim ou fundação).
OPERAÇÃO ANTICHUVA
Conheça os pontos da casa mais vulneráveis à entrada de água e aprenda a se precaver dos problemas. Passe o mouse sobre os círculos para ler as informações.
ANTES DA CONSTRUÇÃO
Alguns itens devem ser observados na fase do projeto.
- Dreno e paisagismo: os jardins podem não dar conta de absorver a chuva. Por isso, vale fazer a drenagem com tubos de PVC furados, enterrados ou aparentes. Enrolados em manta drenante e protegidos por brita, eles conduzem o excesso de água à saída pluvial. O mesmo sistema pode ser adotado em fundações e muros de arrimo.
- Alicerce: sapatas e baldrames devem ser protegidos com manta asfáltica ou emulsão em caso de lotes alagadiços ou áreas com lençol freático próximos da superfície. Pode ser necessário desenvolver um sistema de dreno (como o descrito acima). Nunca dispense a supervisão de um engenheiro.
- Muro: quando o lote do vizinho é mais alto, o foco de umidade em contato direto com o muro de arrimo será constante. A manta asfáltica deve ser aplicada na face do muro voltada para o vizinho. Um sistema de drenagem também é essencial nesse caso, a fim de conduzir a água acumulada junto ao muro.
- Telhas, calhas e rufos: bem dimensionados e posicionados, eles evitarão
que a água siga para dentro de casa. Na junção entre o telhado e a parede, o uso de rufos impede a infiltração causada por fissuras ou frestas.