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quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Investimentos não bastam


Apesar do aumento dos investimentos em obras de saneamento, a qualidade dos rios próximos a grandes centros urbanos do Brasil é má ou péssima. O motivo? O modelo de desenvolvimento escolhido pelo país, afirmam alguns. O Relatório de Conjuntura dos Recursos Hídricos no Brasil – Informe 2011, apresentado no dia 19 de julho, deixou o governo contente.
Em matéria de disponibilidade e qualidade, 90,6% das fontes de água doce apresentam resultados “bons” em nível nacional, afirmou o coordenador do estudo, Ney Maranhão, da Agência Nacional de Águas (ANA). Contudo, visto de outros ângulos, o resultado não resiste a tanto otimismo, afirmaram em entrevista ao Terramérica representantes de organizações ambientais e sociais vinculadas à água. Houve esforços e investimentos. Porém, ainda insuficientes, afirmou Edson Aparecido da Silva, coordenador da Frente Nacional pelo Saneamento Ambiental.
O informe diz que no período estudado, 2008-2009, a proporção de água de “boa qualidade” aumentou de 70% para 71%, enquanto a de qualidade “péssima” se manteve em 2%.No entanto, a qualidade “má” de rios, lagos e reservas de água aumentou de 6% para 7%, e a “regular” de 12% para 16%. Em contraposição, a água de qualidade ótima caiu de 10% para 4%.Um copo de água pura e cristalina? Somente em 4% dessas fontes hídricas.
A situação é pior nos rios próximos às regiões metropolitanas, onde a contaminação é atribuída principalmente ao lançamento de esgotos. Cem destes rios estão em situação de terapia intensiva. A água de qualidade má ou péssima encontra-se em grandes cidades e capitais estaduais como São Paulo, Curitiba, Belo Horizonte, Porto Alegre e Rio de Janeiro, nas regiões Sul e Sudeste, Salvador, no Nordeste, e em cidades médias como Campinas (São Paulo) e Juiz de Fora (Minas Gerais).
Um diagnóstico de mais de 1.700 pontos monitorados revela que várias bacias estão comprometidas devido ao grande lançamento de “esgoto urbano doméstico”, resume o informe. Para Edson, a principal causa da contaminação das águas subterrâneas e superficiais é a falta de tratamento de esgoto e resíduos industriais. O Sistema Nacional de Informação sobre Saneamento indica que apenas 35% dos esgotos nacionais recebem tratamento. “Ou seja, de todo esgoto despejado, mais de 60% o é in natura, sem tratamento”, disse Edson Aparecido ao Terramérica.
O governo destaca que, entre 2005 e 2009, houve aumento dos investimentos para tratamento de esgoto, principalmente por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) no setor de saneamento. “As políticas de saneamento estão dando resultados na melhoria da qualidade da água, mas ainda temos de fazer muito investimento”, admitiu a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, em um encontro com a imprensa estrangeira.
O volume de recursos para obras de saneamento nesse período (US$ 8,354 bilhões) é algo pouco abaixo de 60% da quantia necessária para solucionar o problema, disse a ministra. Edson reconheceu que é um esforço “significativo”. O “Brasil retomou os investimentos e o planejamento no setor, mas é insuficiente para recuperar o tempo perdido”, alertou. O governo teria de abordar o saneamento como uma questão de saúde pública.
“É sabido que onde há água em quantidade e qualidade adequadas, coleta e tratamento de resíduos e banheiros adequados, os índices de internação por doenças vinculadas à água caem muito”, recordou Edson. Para solucionar o problema é preciso aumentar os investimentos, e também voltar a planejar obras e administração de recursos entre operadores públicos e privados, estaduais e municipais.
Para Rogério Hohn, coordenador nacional do Movimento dos Afetados por Barragens (MAB), o informe do governo é a “constatação” do que há muito tempo organizações como a sua denunciam. “A concepção de crescimento econômico é o que causa consequências ao meio ambiente e, portanto, à água”, ressaltou. Fazem parte desse modelo as grandes centrais hidrelétricas – entre outras obras de infraestrutura de enorme magnitude – localizadas precisamente nas principais bacias hídricas, afirmou Rogério ao Terramérica.
Rogério também mencionou o consumo de produtos agroquímicos. O Brasil é o “maior consumidor de agrotóxicos do mundo. Cada cidadão brasileiro consome, em média, 5,2 litros de agrotóxicos”, afirmou. Segundo ele, o uso desses produtos fertilizantes e pesticidas, especialmente pelo agronegócio, contamina os alimentos e a água no campo que os produz e na cidade que os consome.
O que assustou o sacerdote Nelito Dornelas, assessor da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) no fórum Brasileiro de Mudança Climática, é o governo “se contentar com essa realidade que confirma oficialmente o que vínhamos dizendo”. Nelito destacou que o Brasil possui 12% da água potável do mundo, da qual 80% está na selva amazônica, onde também se começa a perceber os efeitos da contaminação hídrica de regiões industrializadas que parecem distantes, como as do Sul e Sudeste do país.
“Toda chuva que cai no Sudeste, por exemplo, se forma na Amazônia, e nosso medo é que já esteja caindo também chuva tóxica”, disse o sacerdote ao Terramérica. No Mato Grosso, na região Centro Oeste, “a chuva contaminada já começa a prejudicar a saúde das pessoas”, afirmou. Para ele, “o que de fato contamina a água é a matriz de produção que o Brasil escolheu, que não é pura nem correta”.
Nesse sentido mencionou a contaminação do Aquífero Guarani, uma das maiores reservas subterrâneas de água do mundo, cujos 850 mil quilômetros quadrados incluem o centro-sul do Brasil, nordeste argentino e partes do Uruguai e Paraguai. Um estudo, divulgado em abril pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo e por outros órgãos estaduais, alerta que depósitos de lixo irregulares e os agrotóxicos usados nos cultivos da cana-de-açúcar ameaçam o Aquífero.
Precisamente por “estar localizado no paraíso do agronegócio, que é a região Sudeste, onde se usa uma enorme quantidade de agrotóxicos”, observou Nelito. Para reverter a contaminação é preciso mudar o modelo de desenvolvimento, e, sobretudo, “o paradigma”, ressaltou. Para isso se valeu dos “sete pecados capitais dos tempos modernos”, definidos pelo líder nacionalista e pacifista indiano Mahatma Gandhi (1869-1948): “Riqueza sem trabalho, prazer sem escrúpulos, comércio sem ética, ciência sem humanidade, conhecimento sem sabedoria, política sem idealismo, religião sem sacrifício”.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

A água e sua saúde

O seu corpo é formado de 65 % de água. E essa água precisa ser renovada continuamente, a cada hora. Todo funcionamento do seu organismo depende de água: as reações químicas, a respiração, a circulação, o funcionamento dos rins, a desintoxicação, a digestão, os sistemas de defesa, a pele, enfim, tudo que é necessário para manter a vida. Quando falta ou existe pouca água no corpo, todo o funcionamento do organismo fica prejudicado.

O organismo, recebendo pouca água, fica desidratado. Cansaço, indisposição, pele seca, cabelos secos, dores de cabeça, problemas digestivos, inflamações, cistites, formação de cálculos (pedras), alterações da pressão arterial, da circulação, do sistema hormonal, irritabilidade, insônia, são alguns exemplos do que pode acontecer para quem bebe pouca água. Na falta de água, fica prejudicado o sistema natural de limpeza e desintoxicação do organismo. Esse sistema é indispensável para a saúde, mas só funciona se existir grande quantidade de água. Você conseguiria fazer uma limpeza em sua casa com apenas 1 ou 2 copos de água ? Claro que não!!!
O organismo também não. Se a água é pouca, não é possível fazer as eliminações e limpezas necessárias. Assim, ficam retidas dentro do corpo substâncias tóxicas, prejudiciais, contribuindo para o aparecimento das mais variadas doenças.

Você deve beber de 2 a 4 litros de água por dia. Nunca menos de 2 litros. A quantidade depende da temperatura do dia, da atividade que você realiza, se faz muito ou pouco esforço físico, se trabalha exposto ao sol ou na sombra. De qualquer forma, nunca pode ser menos de 2 litros por dia.


Beber água na hora certa maximiza a sua eficácia sobre o corpo humano:
2 copos de água depois de acordar - ajuda a ativar os órgãos internos
1 copo de água 30 minutos antes de uma refeição - ajuda a digestão
1 copo de água antes de tomar um banho - ajuda a reduzir a pressão arterial
1 copo de água antes de ir para a cama - evita derrame ou ataque cardíaco

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Projeto Água Brasil

O banco do Brasil junto com a WWF Brasil estão trabalhando com o projeto Água Brasil. O projeto procura a melhoria da qualidade das águas e ampliação da cobertura da vegetação natural em 14 microbacias hidrográficas  representativas dos biomas brasileiros , por meio de agricultura sustentável.

Com o Água Brasil, busca-se o estímulo a mudança de comportamento e valores em relação à produção e destino dos resíduos sólidos urbanos em cinco cidades de diferentes portes e regiões. Busca também a disseminação e reaplicação de modelos e melhores práticas de preservação e conservação de recursos hídricos, o aperfeiçoamento dos critérios socioambientais utilizados nos processos de financiamento e investimento do Banco do Brasil e principalmente o aprimoramento dos modelos de negócios voltados ao desenvolvimento regional sustentável e ampliação do portfólio de produtos e serviços financeiros com atributos socioambientais.


quinta-feira, 28 de abril de 2011

Água poluída mata mais do que todos os tipos de violência, alerta ONU

O consumo e o uso de água não tratada e poluída matam mais do que todas as formas de violência, segundo relatório divulgado hoje (22), no Dia Mundial da Água, em Nairóbi, no Quênia, na África. O documento intitulado Água Doente foi elaborado pelo Programa para o Meio Ambiente das Nações Unidas (Unep, na sigla em inglês). O estudo afirma que pelo menos 1,8 bilhão de crianças com menos de 5 anos de idade morrem por ano em decorrência da "água doente" - o que representa uma morte a cada 20 segundos. Por isso, alerta para a necessidade de adoção de medidas urgentes.

De acordo com o relatório, as populações urbanas deverão dobrar de tamanho nas próximas quatro décadas. A projeção é que os números subam dos atuais 3,4 bilhões para mais de 6 bilhões de pessoas. Nas grandes cidades já há carência de gestão adequada das águas residuais em decorrência do envelhecimento do sistema, de falhas na infraestrutura ou de esgoto insuficiente.

"Isso significa que mais pessoas agora morrem [por causa] de água contaminada e poluída do que de todas as formas de violência, inclusive guerras. A água contaminada é também um fator chave no aumento de vidas vegetais e animais mortas em mares e oceanos de todo o mundo", diz o documento, informando que 2 bilhões de toneladas de resíduos são jogadas em águas de todo o mundo por ano.

Segundo o documento, substâncias que compõem um poluente de águas residuais, como nitrogênio e fósforo, podem ser úteis na produção de fertilizantes para a agricultura. O alerta é acompanhado pela informação de que 10% da população mundial consomem alimentos alimentos cultivados com águas residuais para irrigação e adubação.

"É um desafio que vai aumentar, pois o mundo sofre rápida urbanização e industrialização, além de crescente demanda por carnes e outros alimentos, a não ser que se tomem medidas decisivas", adverte o estudo.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Uso racional de água em escolas é assunto em seminário na USP

O engenheiro Flávio Scherer elaborou orientações para reduzir o consumo de água em escolas públicas localizadas no meio urbano. Em seu mestrado "Uso racional da água em escolas públicas: diretrizes para Secretarias de Educação", defendido na Poli - Escola Politécnica da USP - Universidade de São Paulo, o pesquisador verificou que o envolvimento de Secretarias de Educação com um Programa de Uso Racional da Água (Pura) é viável e já ocorre em Joinville, em Santa Catarina, com bons resultados na economia.

Há três tipos de ações que podem ser empregadas para reduzir o desperdício: as sociais, que envolvem práticas educativas; as de utilização de tecnologias, foco principal do estudo, (como torneiras economizadoras, torneiras com arejadores ou bacias sanitárias de volume de descarga reduzido, com caixa acoplada de seis litros, ou com válvula de ciclo fixo de seis litros); e as de ordem econômica, relacionadas às tarifas da concessionária do serviço de distribuição de água.

Scherer fez um levantamento da situação das escolas brasileiras que desenvolvem programas de combate ao desperdício da água e verificou que a maioria dos projetos estão concentrados em instituições de ensino superior, vinculados à pesquisa dessas entidades, dentre elas o Programa de Uso Racional da Água (Pura) da USP. "No entanto, a cidade de Joinville mantém um Programa de Uso Racional da Água em todas as escolas públicas de educação básica e é um exemplo de que este tipo de iniciativa pode ser aplicada", constatou.

Depois de observar o programa catarinense, o pesquisador descreveu as características físicas e funcionais de três escolas estaduais de Curitiba, no Paraná, os hábitos dos usuários e os principais problemas, e elaborou as diretrizes. "Desenvolvi a pesquisa no Paraná, mas a idéia é que ela sirva para Secretarias de Educação de outros lugares. Procurei ser o mais abrangente possível", comenta.

"Um primeiro passo, é analisar as características do sistema hidráulico predial. A maioria dessas escolas foram construídas há mais de 30 anos e estão defasadas em tecnologia. Muitas ainda têm tubulações de ferro galvanizado, que podem apresentar vazamentos, acarretando um baixo desempenho do sistema", explica o pesquisador.

A partir da análise, é possível corrigir vazamentos e escolher o equipamento mais adequado. O engenheiro atenta para o fato de que o vandalismo é um item relevante na conservação dos sistemas sanitários de escolas públicas. Por isso, devem ser escolhidas peças mais resistentes ou que possam não ser objeto de roubo ou de depredação. E é fundamental um trabalho de conscientização da comunidade escolar.

Um outro passo é a capacitação dos funcionários das escolas. "É preciso trabalhar a formação dos diretores, que são peças chave. São eles que vão fiscalizar e cuidar para que o programa tenha sucesso. E os funcionários e zeladores que vão dar manutenção aos equipamentos também devem receber capacitação."

Após implementadas, as diretrizes devem ser revistas, já que devem se adequar às realidades locais. "Trata-se de um processo contínuo, com a intenção de que os investimentos sejam feitos da melhor forma e haja um retorno do que se investiu".


Potencial da economia

No Brasil, segundo dados do Inep - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais, as escolas públicas totalizam a maior parte dos estabelecimentos escolares, com 179.935 edificações, sendo que 73.404 encontram-se no meio urbano. "O potencial de economia de água nessas edificações é bastante expressivo", afirma o pesquisador.

Segundo Scherer, uma vantagem de se implantar um Programa de Uso Racional da Água em escolas é que práticas educativas podem ocorrer associadas às implementações tecnológicas. "A preservação dos recursos hídricos é um tema que pode ser discutido em várias áreas do conhecimento, e contribui para a formação crítica dos estudantes, que podem atuar como multiplicadores", explica.

O estudo prioriza escolas públicas, pois as particulares, muitas vezes, já possuem um programa de uso racional da água, buscando a economia de recursos. Além disso, Scherer se ateve ao meio urbano, onde, em geral, o problema da escassez é mais grave. "Temos um potencial muito grande para desenvolver e precisamos adotar medidas urgentes no combate ao desperdício de água. Espero que as Secretarias de Educação usem o estudo", conclui.

fonte: http://amaivos.uol.com.br/amaivos09/

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Tratamento da água

Muito se fala e exige em água tratada. Mas você sabe exatamente como acontece esse tratamento?

Tratamento de Água é um conjunto de procedimentos físicos e químicos que são aplicados na água para que esta fique em condições adequadas para o consumo, ou seja, para que a água se torne potável. O processo de tratamento de água a livra de qualquer tipo de contaminação, evitando a transmissão de doenças.

Numa estação de tratamento de água, o processo ocorre em etapas:

- Coagulação: quando a água na sua forma natural (bruta) entra na ETA, ela recebe, nos tanques, uma determina quantidade de sulfato de alumínio. Esta substância serve para aglomerar (juntar) partículas sólidas que se encontram na água como, por exemplo, a argila.

- Floculação - em tanques de concreto com a água em movimento, as partículas sólidas se aglutinam em flocos maiores.

- Decantação - em outros tanques, por ação da gravidade, os flocos com as impurezas e partículas ficam depositadas no fundo dos tanques, separando-se da água.

- Filtração - a água passa por filtros formados por carvão, areia e pedras de diversos tamanhos. Nesta etapa, as impurezas de tamanho pequeno ficam retidas no filtro.

- Desinfecção - é aplicado na água cloro ou ozônio para eliminar microorganismos causadores de doenças.

- Fluoretação - é aplicado flúor na água para prevenir a formação de cárie dentária em crianças.

- Correção de PH - é aplicada na água uma certa quantidade de cal hidratada ou carbonato de sódio. Esse procedimento serve para corrigir o PH da água e preservar a rede de encanamentos de distribuição.


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quinta-feira, 24 de março de 2011

Dengue volta a assustar o país...

 Mais de 155 mil casos suspeitos foram registrados até o mês passado, em todo o Brasil. Destes, dois mil e trezentos são graves. De acordo o Ministério da Saúde, a maior parte das suspeitas graves foi registrada no Sudeste, que somou mais de mil e cem notificações, sendo a maioria no Rio de Janeiro. Em seguida vem a região Norte, com 30%. O Amazonas e o Pará tiveram, respectivamente, 438 e 195 notificações. O Nordeste registrou 15,8% do total dos casos graves. O Centro-Oeste responde por 5% dos registros, a maioria em Mato Grosso e Goiás. No Sul, só houve registros de casos graves no Paraná. Dados da Secretaria de Vigilância em Saúde, mostram que o “sorotipo Um” é o que mais tem infectado os brasileiros. Milhões de pessoas não são imunes ao vírus, porque ele não circulava no país desde a década de 1980.


A responsabilidade de combater a dengue é também dos cidadãos, que devem limpar terrenos e combater água parada. Todo mundo deve ter atenção com um velho inimigo que nos visita todo verão. É o mosquito da dengue. Parece incrível, mas ainda falta cuidado em todo o Brasil. Mesmo com tantos casos registrados nos últimos anos, mesmo com tanto alerta, com tanta gente sofrendo em casa, nos hospitais…


Medidas de Combate à dengue (para eliminar os criadouros e evitar a reprodução e proliferação do aedes aegypti)

- Não deixar água parada em pneus fora de uso. O ideal é fazer furos nestes pneus para evitar o acúmulo de água;

- Não deixar água acumulada sobre a laje de sua residência;

- Não deixar a água parada nas calhas da residência. Remover folhas, galhos ou qualquer material que impeça a circulação da água.

- A vasilha que fica abaixo dos vasos de plantas não pode ter água parada. Deixar estas vasilhas sempre secas ou cobri-las com areia;

- Caixas de água devem ser limpas constantemente e mantidas sempre fechadas e bem vedadas. O mesmo vale para poços artesianos ou qualquer outro tipo de reservatório de água;

- Vasilhas que servem para animais (gatos, cachorros) beber água não devem ficar mais do que um dia com a água sem trocar;

- As piscinas devem ter tratamento de água com cloro (sempre na quantidade recomendada). Piscinas não utilizadas devem ser desativadas (retirar toda água) e permanecer sempre secas;

- Garrafas ou outros recipientes semelhantes (latas, vasilhas, copos) devem ser armazenados em locais cobertos e sempre de cabeça para baixo. Se não forem usados devem ser embrulhados em sacos e descartados no lixo (fechado).

- Não descartar lixo em terrenos baldios e manter a lata de lixo sempre bem fechada;

- As bromélias costumam acumular água entre suas folhas. Para evitar a reprodução do mosquito, o ideal é regar esta planta com uma mistura de 1 litro de água e uma colher de água sanitária.

- Sempre que observar alguma situação (que você não possa resolver), avisar imediatamente um agente público de saúde para que uma medida eficaz seja tomada.

quarta-feira, 23 de março de 2011

Dia mundial da água

Ontem, dia 22 de março foi o dia mundial da água. Váriras empresas participaram com ações, palestras e eventos para celebrar esse dia.

Procurando na web, encontramos alguns vídeos bem legais produzidos em homenagem a esta data de concientização, acompanhe abaixo:












Vamos fazer a nossa parte também! Ajudar na economia e cuidado com a água é fácil, fácil! Seguem abaixo algumas dicas para incluirmos no nosso cotidiano:

1. Vou fechar a torneira durante a ducha, enquanto passo o sabonete no corpo 

2. Vou agir igual, quando escovo os dentes – não faz sentido algum ficar vendo a água escorrer durante a escovação 

3. Vou jogar o lixo no lixo – e não dentro da privada, evitando assim o uso da descarga 

4. Vou checar se a descarga está regulada, jeito simples de economizar água 

5. Vou parar de jogar na rua o que tenho nas mãos: basta chover para que esse lixo seja levado pela água para o bueiro, onde o lixo ganha volume e provoca alagamento 

6. Vou conversar com a vizinha e tenta convencê-la sobre o desperdício que é lavar a calçada. Porque a calçada não precisa de água, mas o planeta sim 

7. Vou mostrar ao meu pai que o carro pode ser lavado com a medida de água de um balde, o que evita usar a mangueira livremente 

8. Vou sugerir à minha mãe desviar a água da máquina de lavar para o tanque e, com ela, lavar o quintal 

9. Também vou mostrar para ela que a água usada para lavar frutas e legumes serve depois para molhar as plantas 

10. Vou mudar essa história de evitar o desperdício só em casa. Água é um bem coletivo – seja onde for, se estou gastando à toa, o resultado será negativo para todos nós

terça-feira, 15 de março de 2011

A favor da natureza

Recentemente, uma agência de propaganda aqui da cidade, a ArtMaker, teve 2 iniciativas muito legais em defesa da naturesa. Confira abaixo 2 outdoors que a empresa instalou na cidade e que deram o que falar:


"Em tempos de catástrofes e mudanças climáticas, a sustentabilidade 
é um ponto forte a ser trabalhado. Muitas empresas abraçam a causa
 e a cada dia mais o meio ambiente conta com esse tipo de iniciativa.
Seguindo a tendência, assim como nossos clientes, a Artmaker 
produziu um novo outdoor estimulando a preservação da Natureza.
 A ideia criativa partiu da interação com a peça, fazendo com que o 
público acompanhe a posição do outdoor que pede a mudança de 
atos para virar o quadro."


"Dessa vez, a Artmaker produziu um outdoor para alertar as pessoas 
sobre o lixo jogado nas ruas e as consequências que isso pode causar.
A agência decidiu que esta seria a melhor maneira de conscientizar a 
população sobre um problema sério e que tem atingido muitos lugares 
do Brasil, principalmente nesta época do ano. Uma iniciativa simples, 
mas impactante devido à produção. Foram coladas duas folhas no 
outdoor. A primeira com o desenho da sombra de lixo por trás, mas 
que só aparecia quando chovia, pois a segunda folha era branca com 
uma simples mensagem à frente."



quinta-feira, 10 de março de 2011

Reciclagem de lixo

Não é de hoje que se fala da importância em reciclar o lixo. Mas sempre tem informações novas e sempre é bom lembrar!

Não há como não produzir lixo, mas podemos diminuir essa produção.
Como? Reduzindo o desperdício, reutilizando sempre que possível e separando os materiais recicláveis para a coleta seletiva. Tem coisas que a gente só não faz por não saber como.

Reciclar significa transformar objetos materiais usados em novos produtos para o consumo. Esta necessidade  foi despertada pelos seres humanos, a partir do momento em que se verificou os benefícios que este procedimento trás para o planeta Terra. No processo de reciclagem, que além de preservar o meio ambiente também gera riquezas, os materiais mais reciclados são o vidro, o alumínio, o papel e o plástico. Esta reciclagem contribui para a diminuição significativa da poluição do solo, da água e do ar. Muitas indústrias estão reciclando materiais como uma forma de reduzir os custos de produção. Um outro benefício da reciclagem é a quantidade de empregos que ela tem gerado nas grandes cidades. Muitos desempregados estão buscando trabalho neste setor e conseguindo renda para manterem suas famílias. Cooperativas de catadores de papel e alumínio já são uma boa realidade nos centros urbanos do Brasil.

O que pode ser feito:

A maior parte do que jogamos fora não é sujo, fica sujo depois de misturado. Separando os materiais que podem ser reciclados, a quantidade de lixo a ser coletado é muito menor.

Exemplos de Produtos Recicláveis

- Vidro: potes de alimentos (azeitonas, milho, requijão, etc), garrafas, frascos de medicamentos, cacos de vidro.
- Papel: jornais, revistas, folhetos, caixas de papelão, embalagens de papel.
- Metal: latas de alumínio, latas de aço, pregos, tampas, tubos de pasta, cobre, alumínio.
- Plástico: potes de plástico, garrafas PET, sacos pláticos, embalagens e sacolas de supermercado.

O tempo que a natureza leva para decompor alguns dos produtos...

Papel: de 3 a 6 meses;
Pano: de 6 meses a 1 ano;
Filtro de cigarro: 5 anos;
Chiclete: 5 anos;
Madeira pintada: 13 anos;
Nylon: mais de 30 anos;
Plástico: mais de 100 anos;
Metal: mais de 100 anos;
Borracha: tempo indeterminado;
Vidro: 1 milhão de anos.

Não há como não produzir lixo, mas podemos diminuir essa produção reduzindo o desperdício, reutilizando sempre que possível e separando os materiais recicláveis para a coleta seletiva.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011


A Toyota lançou uma solução interessante para melhorar o consumo de combustível a partir da observação do modo de dirigir, buscando uma “condução mais suave”. O aplicativo, lançado no fim do ano passado, simula um copo de água colocado no painel do carro e o desafio é não deixar cair nem uma gota. Esta direção mais gentil reduz em até 10% o consumo e diminuir as emissões de CO2. 

Enfim, o tal aplicativo teve tanto sucesso que já teve um case divulgado pela agência. O resultado foram 90,000 downloads e chegando a atingir o #3 lugar de aplicativos mais baixados na App Store, resultando em um total de 400,000 km em ecodriving. Bacana, não?


sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

vida nova ao lixão

Nova York está mostrando ao mundo como é possível recuperar áreas degradadas pelo depósito de lixo a céu aberto


Os moradores de Staten Island, o menos conhecido entre os cinco distritos de Nova York, testemunham uma impressionante mudança na paisagem desde o fechamento, em 2001, do lixão de Fresh Kills, até então o maior do planeta. Numa vasta área em que os montes de lixo chegavam a 50 metros altura equivalente à da Estátua da Liberdade -, está surgindo um aprazível parque com 890 hectares, quase o triplo do Central Park. Desde 1948, quando o local começou a ser usado como aterro, mais de 150 milhões de toneladas de detritos de todos os tipos foram depositados ali. No fim da década de 90, o aporte diário chegava a 25000 toneladas. 

Entre as providências para transformar o purgatório em paraíso, foi preciso assegurar a estabilidade do terreno, estabelecer uma rede de canalização para dar vazão ao gás resultante da decomposição do lixo e instalar uma camada de plástico impermeável para confinar e extrair o chorume, líquido poluente produzido em processos de decomposição. Os técnicos vão acompanhar uma série de indicadores sobre a qualidade do ambiente por pelo menos três décadas. As medidas servirão para assegurar a saúde dos frequentadores do parque, que vão dispor de 65 quilômetros de trilhas, quadras esportivas e parques para as crianças. Além disso, as barcaças que carregavam o lixo pelos canais serão transformadas em jardins flutuantes, e os visitantes poderão passear de pedalinho ou caiaque. Haverá até uma torre para observação de pássaros, que voltaram gradualmente à região à medida que as montanhas de lixo foram desaparecendo. A abertura para o público está prevista para o fim de 2011. 



sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

SOS Mata Atlântica constata que 30% das fontes de água do país têm qualidade ruim ou péssima

Pesquisa da organização não governamental (ONG) SOS Mata Atlântica mostra que as fontes de água no país estão cada vez mais poluídas e que, diante disso, a saúde da população corre risco. Ao analisar amostras de 43 corpos d água, em 12 estados e no Distrito Federal, a ONG verificou que nenhuma amostra foi considerada boa ou ótima.

As análises foram feitas ao longo de 2010. Com base em parâmetros definidos pelo Ministério do Meio Ambiente, o estudo revela que em 70% das coletas feitas em rios, córregos, lagos e outros corpos hídricos, a qualidade da água foi considerada regular. Em 25%, a qualidade era ruim e em 5%, péssima.

Em visitas a pontos de educação ambiental da ONG, foi avaliada a qualidade da água para consumo e concluiu-se que as águas precisam de tratamento para qualquer uso, seja para o consumo ou para indústria. Nos locais visitados, também foi constado que o principal agente de poluição é o esgoto doméstico.

Indicadores da falta de saneamento básico, como a presença coliformes, larvas e vermes, lixo e baixa quantidade de oxigênio na água, além de dez propriedades físico-químicas foram testadas pela ONG. Das 43 coletas analisadas, o pior resultado foi a do Rio Verruga, em Vitória da Conquista (BA), e a do Lago da Quinta da Boa Vista, no Rio.

Em condição um pouco melhor, mas ainda considerada regular e, consequentemente imprópria para consumo, estavam as amostras coletadas no Rio Doce, no município de Linhares (ES), e na Lagoa de Maracajá, em Lagoa dos Gatos (PE).

"A poluição está muito mais vinculada à emissão de efluentes domésticos que industriais, ultimamente", disse o geógrafo do projeto, Vinicius Madazio. "É um problema porque 60% dos brasileiros vivem na [região de] Mata Atlântica", completou, reivindicando que as políticas públicas de saneamento básico sejam prioridade do governo e da sociedade.

A qualidade da água é um das preocupações da Organização das Nações Unidas (ONU), que declarou o período entre 2005 e 2015 a década internacional Água para Vida. Em 2006, a instituição estimou que 1,6 milhão de pessoas, principalmente crianças menores de cinco anos, morram anualmente por causa de doenças transmitidas pela água.

Procurados, o Ministério do Meio Ambiente e a Agência Nacional de Águas (ANA) não comentaram a pesquisa.